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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dia 7 | 26out | Cambodja - Visita aos templos de Angkor

Nosso blog está num ritmo um tanto quanto irregular... Mas não vamos prometer que isso ficará 100% em dia... rs
Hoje acordamos às 3h30 pra pegarmos o nascer do sol nos templos de Angkor.
Na última hora decidimos mudar a sequência dos passeios e pedimos ao Tino para começarmos as visitas pelos templos menores, para deixar Angkor Wat para o final. O que depois comprovamos, valeu muito a pena!
Fomos então ver o nascer do sol nas ruinas de Sra Sang, já com um grupo de pessoas ainda no escuro.
Nascer do dia em Sra Sang, abaixo a Beth com uma pequena vendedora.
 
Já começava a abordagem das vendedoras de café da manhã, crianças com souvenirs, etc. Aliás, esse assunto merece um parênteses:
Como era de se esperar, aqui no Cambodja o assédio de vendedores, tuk-tuks e pedintes (crianças inclusive), é MUITO FORTE. Em vários lugares estávamos cercados por eles, sempre repetindo nossa frase mais usada desde então: "No, thank you!" para vendedores e "No, sorry..." aos pedintes (eles já têm as frases em inglês). Chegam todos da mesma forma, as crianças com um olhar triste e uma entonação (a mesma em todas): "one doooollar..." ou  "some mooooney...". Complicado mesmo, mas não somos nós, mochileiros brasileiros que vamos resolver esse problema deles...
Após o nascer do sol, uma senhora nos abordou novamente e ainda me chamou de mentiroso, pois "eu havia prometido" que voltaria para tomar café na barraca dela!! Isso porque tinha falado um "Talvez depois"... O melhor mesmo é não dar abertura para interpretações! rs.
Depois fomos ao templo de Banteay Kdei, um monastério budista. Aliás essa parte dos templos pode se tornar um tanto tediosa quando narrado aqui, portanto vamos mais dar uma geral mesmo. Uma das coisas que impressiona é que cada templo tem suas particularidades, não são todos iguais. Foram construídos pelos reis da civilização que originou o povo cambodjano, segundo princípios do budismo e estilos com inspiração hindú. Alguns tinham torres muito altas, com acesso por escadarias muito íngremes, que têm uma relação com o desapego material do budismo. Outros têm uma planta mais plana, sem grandes elevações.
Vista geral dos templos, alguns em ruínas mas com detalhes ainda preservados. 
Portões dividem diversos salões, e uma predominância de plantas simétricas.
 
Uma geral pelos templos, alguns com imagens de animais (como o elefante e os macacos). Eles se utilizavam muito bem das aberturas para luz natural. Escadarias longas e íngremes levam ao relicário no alto.

A área por onde estavam localizados os templos é muito grande, com vários campos de arroz, matas e vilas entre as ruínas. A população local é formada mesmo pelos descendentes dos angkorianos, os guias até recomendam que a gente compre mercadorias dessas pessoas. Mas com o assédio...

Um pouco do entorno dos templos, uma área rural com vilas, arrozais e muito nativos circulando. Famílias inteiras numa moto é uma cena comum.

Fomos em mais uns 3 templos, até que pegamos o tuk-tuk para um percurso mais longo, até um templo chamado Banteay Srei. Esse lugar estava bem cheio de grupos, japoneses, chineses, etc. Entramos e andamos rápido, tentando sair das aglomerações, pois com o calor daqui ficava bem sufocante! O templo é bem legal, cheio de ornamentos bem trabalhados. Esse é considerado o templo mais "feminino" do complexo de Angkor. E esse não tinha grandes escadarias...
Banteay Srei: no meio a Bé na entrada do templo, entre os espelhos d´água.

Por último fomos ao templo de Ta Prohm, o mais interessante do dia. A característica mais legal desse templo é que ele tem várías árvores incrustradas no meio da construção, o que dá um clima meio "Indiana Jones". Eles fizeram questão de manter as árvore, apenas reforçando com estruturas de madeira onde fosse necessário, procurando não descaracterizar. Mas tbm fizeram uns tablados em madeira, que acabam tirando o clima...

Ta Prohm: ruínas tomadas pela floresta, mas devidamente "adaptada" ao acesso de turistas.

O dia tinha sido bem intenso, e já estávamos bem cansados pelas longas caminhadas e principalmente pelo sol muito forte. Voltamos ao guesthouse e apenas tomamos banho e capotamos.

Abs!

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