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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dia 10 | 29out | Cambodja - Saindo para o Vietnã


Após a correria para arrumar as mochilas (Tempo......!!! 15 min), pegamos o ônibus de Siem Reap para Ho Chi Mihn, ou Saigon - já no Vietnã.
Pegamos um "nigh bus", com os bancos todos deitados, mas dispostos em 2 "camadas", e 3 fileiras. Ficamos nos bancos de baixo, sem vista para a janela. O ônibus balançava muito e parecia não ter amortecedor, sentíamos todas as pancadas direto nas costas. Afe!!!
O engraçado é que ao entrar no busão já tínhamos que tirar os sapatos e haviam tipo de "beliches" dispostos no chão e em cima. Praticamente quando alguém ficava de pé no corredor, nós que ficamos embaixo, ficava de cara com o bumbum das pessoas, rsrs. Ah e tinha ainda um cobertorzinho que caia um tipo de pó... sei lá quando foi lavado a última vez... Sorte não termos pego pulga, ahahahah!
Night bus, e depois de chegar em Phnom Penh, a cena bizarra!

O problema é que muitas coisas o pessoal não esclarece totalmente. Achamos que a viagem seria direta, mas paramos no meio do caminho, em Phnom Pehn (no dia seguinte às 6 da manhã) novamente para ter que esperar o ônibus para Ho Chi Mihn.
Em Phnom Pehm, enquanto esperávamos o outro ônibus, o Márcio foi dar um giro numa feira para comprar umas frutas e não é que ele flagrou no celular, um cara enrolado na toalha, no meio da calçada!! Que cena deprimente!
No caminho, muitos arrozais, cassinos na fronteira. Tivemos que descer do ônibus 2 vezes, uma para dar saída na imigração do Cambodja e outra para entrar no Vietnã. A imigração do Vietnã era um prédio muito moderno, bonito mesmo. Deu para sentir que chegamos em outro país.
Cenas através do ônibus. Imigração do Vietnã. Chegada no final do dia em Ho Chi Mihn.

Chegamos em Ho Chi Mihn (antiga Saigon) por volta das 16:00h e o nosso hotel fica bem próximo à parada do ônibus. A numeração da rua é nro. 219/26 e o engraçado é que pq 26? É que qdo chegamos no 219, surge um beco que temos q entrar e tem vários outros hotéis/casas, uma movimentação interna, muito curioso...
Saimos à noite e fomos ao Ben Thanh Market, um local que tem 2 movimentações, uma à noite, onde tem várias quinquilharias e várias barracas vendendo comida e durante o dia, muita roupa e souvenirs para turista. Ao contrário do Cambodja onde o povo era bastante receptivo, aqui já tivemos uma experiência bem diferente:

Estávamos pesquisando os tipos de comida e preços e fomos em uma barraca onde fomos recepcionados com sorrisos e tudo mais. Mas foi só respondermos que estávamos somente andando e pesquisando que a moça pegou o cardápio e jogou na mesa e resmungou um @&*#!*()? Olhando com um cara feia, e depois o cara q estava do lado tb. mandou um @&*#!*()? em dose dupla!!!! Nossa, praticamente fomos tratados como cachorros!!! Impressionante, eles dão de 10 a zero nos chineses da Liberdade!!! Ahahaahh!
Acabamos comendo numa barrada chamada Hai Lúa que nos impressionou muito pelo sabor das coisas, como redundantemente estamos falando aqui. O legal é que a equipe é muito eficiente, parece uma bagunça, pois tem um monte de gente andando pra lá e pra cá, mas em praticamente meia hora, a barraca ficou toda montada. Mesas com toalhas, decoração dos pratos, espetinhos e peixe na brasa, garçons fazendo os pedidos, e um monte de pessoas já sentadas na mesa pra começar os pedidos... Muito legal!
Pedimos um prato chamado Bánh Xèo, um tipo de crépe ou panqueca frita feita de farinha de arroz, leite de coco, recheado com lascas de carne de porco, camarão, cubos de cebola e broto de feijão. Eles são servidos envolvidos em folhas de mostarda, folhas de alface e recheados com vários outros tipos de ervas (conseguimos identificar o manjericão e shissô) e mergulhados em um molho de peixe agridoce diluído. Delicioso e refrescante!!!
Pedimos tb mexilhão fresquíssimo grelhado na brasa com alho e os rolinhos tb. Recheados de vegetais envolvidos em uma folha de arroz bem fina. Esse foi o melhor que comemos até hoje. Ah e 2 cervejas que aqui são servidas com gde pedaço de gelo!!!
Depois pegamos uma sobremesa feita de arroz de moti, muito boa e não muito doce.

No alto, rolinhos primaveras fresquíssimos, mexilhões na brasa.
No meio o Báhn Xèo, com várias folhas desconhecidas.
A grelha deles estava sempre com algo apetitoso. Eu com a sobremesa!


O trânsito aqui tb impressiona bastante, mas estamos praticamente andando como os nativos. Olhamos p/ o lado q qdo abre uma pequena brecha, começamos a atravessar a rua, e temos q ter uma firmeza ao andar, sem alterar nosso ritmo, pois as motos (muita, mas muitas motos) desviam da gente.
Aqui a Yamaha e a Honda devem de fazer a festa com tantas motos que existem aqui, kkkkk

bjs a todos!

2 comentários:

  1. Cerveja com gelo??? Que doido!!!
    Que diversidade de comida, hein!!!

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  2. Isso é quase um sacrilégio pra gente né Eiko! Mas o povo serve cerveja assim, o mais engraçado era que pedimos outra marca, a moça falou q essa estava sem gelo. Qdo trouxe nossa gelada, já mandou a pedrona no copo! rsrs! Então poderiamos ter pego a "sem gelo"! Bjs!

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