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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Dia 5 | 24out | Cambodja - Último dia em Phnom Pehn

Gentes! Ficamos um tempo sem atualizar nosso blog, portanto vamos colocar uma penca de posts nessas próximas horas... Esperamos!
 
Acordamos cedo e fomos ao mercado central, uma pequena caminhada a partir do hotel.
No caminho, vimos em uma calçada uma senhora preparando o café da manhã, que era basicamente arroz jasmim e carne de porco cozida adocicada, junto com uma sopa, uns picles e um chá gelado. E pedimos um café gelado - concentrado, coado sobre gelo e leite condensado, uma coisa sensacional!! Como viciado em café, essa versão vai fazer parte do nosso dia-a-dia no calor do Brasil. Tudo isso por 2500 riels, ou seja, cerca de 60 centavos de dólar. E para variar, estava delicioso! Arroz no café da manhã!!

Chegada ao Mercado Central (acima e abaixo) e no meio, o café da manhã cambodjano.

Chegando no mercado central, mais uma vez uma explosão de sensações, cheiros, cores, tudo de dar água na boca!
(Um parênteses aqui - vcs. vão notar que falamos MUITO sobre comida, tiramos fotos de tudo que é fruta, verdura, bichos rastejantes, nadadores, entre outros, detalhamos o que comemos, do que era feito, como era apresentado, etc. É que o tema comida é um dos aspectos que realmente nos faz sentir que estamos longe de casa, fora de nosso dia-a-dia, imersos num país realmente diferente do nosso! Se encontrássemos um singelo PF de arroz e feijão, com bife-salada-farofa, talvez isso não seria assunto... Pensando bem, se encontrarmos isso por aqui, com certeza vamos comentar!!).

Experimentamos algumas comidas tipo snacks, como um rolinho primavera de massa de arroz não frito e super delicado, e recheado com vários tipos folhas (algumas não conseguimos identificar), a Beth amou!! E tbm um macarrão com broto de feijão e porco, muito bom tbm.

 Vista geral do povo comprando, no meio, o rolinho de vegetais e a Bé devorando! Embalagens diversas de doces locais, muito bacanas!

 Bichos vivos diversos: camarão GG (devia ter uns 25cm, somente o corpo), conchas diversas, enguias e siris, devidamente amordaçados! 

Passeio de tuk-tuk

No passeio de tuk-tuk talvez não tenha valido à pena pelas atrações em si (um monumento da independência, o prédio do Parlamento, que no Cambodja é sinônimo de corrupção concentrada, uma ilha que era basicamente o bairro dos novos ricos cambodjanos, o encontro entre os rios Tonlé Sap e o Mekong). Ficamos sabendo que muitos prédios comerciais da cidade têm um forte investimento da Coréia do Sul!
O engraçado é que quando a gente começa a conversar com alguns locais, o assunto flui de uma forma que eles falam mais do que poderiam. O cara que nos levou, o Bora, era um cara bem engraçado. Estudante de contabilidade, estava para terminar o curso e ansioso para buscar um emprego na área. Isso tem uma dimensão bem diferente num país onde as universidades foram banidas e destruidas durante o governo Pol Pot. Mas quando nos mostrava a foto do Rei, do Primeiro Ministro e sei lá quem mais, a informação mais enfática foi a de que o Rei era gay! Rsrsrs! E com aquela postura de "eu-falei-mas-não-confirmo-se-perguntarem".
Fomos ao Watt Phnom, o ponto mais alto da cidade, o que não significa muita coisa, já que Phnom Pehm é uma cidade na planície do Tonlé Sap e Mekong. O templo está um pouco precário, com odores que lembram lugares como Centro de São Paulo, o Pelourinho... Mas foi interessante, e haviam uns macacos meio mal encarados também...  

Beth e o Bora do tuk-tuk, vista do templo Wat Phnom e o Buda, e abaixo o monumento da independência do Cambodja e rio Mekong, no encontro com o Tonlé Sap. E claro, o macaco mal encarado. 

Museu Nacional do Cambodja e Royal Palace
Esses 2 lugares ficam numa avenida à frente do rio Tonlé Sap, o que torna esse pedaço da cidade muito cênico. 
Fomos primeiro ao Museu Nacional do Cambodja, altamente recomendado pelos guias de viagem, descreve a grandiosidade do império Angkor, um dos impérios Khmer (não confundir com Khmer Vermelho, que esses são os caras maus...) e suas realizações, mas sinceramente estávamos um pouco cansados para absorver muita coisa, história, estilos estéticos, enfim, o que um museu tem de fato a oferecer. Andamos meio rápido, tiramos umas fotos do jardim interno (onde era permitido, e não tinha que pagar), que é muito bonito.  De qualquer deu para se ter uma idéia da grandiosidade da civilização de Angkor, que construiu todo o complexo de templos de Angkor Wat, deixou uma herança que podemos comparar às pirâmides do Egito, ou a Machu Pichu. Uma civilização que num momento de ápice chegou a ter mais de 1 milhão de pessoas, quando Londres tinha cerca de 5o mil.

Vistas do Museu Nacional do Cambodja

Depois emendamos para o Pálácio Real, moradia do rei Sihamoni, "aquele". Um espaço, como grande parte dos palácios, amplo, suntuoso e para marcar o poder dos monarcas.
Nesse passeio deu para ver a quantidade de turistas que estavam na cidade, grupos vindo de vários países, inclusive nossos conterrâneos de origem. Os turistas japoneses com certeza devem ser o sonho de consumo de todo lugar turístico, pois eles chegam em grupos, tiram milhares do fotos, consomem muito todo tipo de suvenir e fazem uma visita muito rápida.   
No palácio, não se pode entrar com bermudas e para entrar nos templos, temos que tirar os sapatos. (Aliás, até aqui no hostel temos que tirar os sapatos, o que para a Beth contou pontos a favor!!).
Um dos destaques é a arquitetura Khmer, com os telhados muito bonitos, cobertos de cerâmica esmaltada de variadas cores.
Num lugar chamado Silver Pagoda, ou Templo de Prata, havia uma imagem de Buda (aqui no Cambodja a representação de Buda tem mais a ver com o padrão estético atual, ou seja, ele é magrinho e não aquele moço gordinho que estamos acostumados pela representação do Budismo do Japão) toda construída em ouro e cravejada por milhares de diamantes (9584 mais exatamente) e pesando cerca de 90kg. Neste espaço haviam muitas outras estátuas de Buda, menores, mas muito bonitas. Infelizmente, era proibido fotografar...
Segundo as infos, este templo somente não foi destruido pelo Khmer Vermelho para que Pol Pot demonstrasse sua "preocupação" ao mundo em conservar a cultura Khmer. Devido a isso, nesse espaço ainda se conservou parte dos objetos, embora eles destruíram uma grande parte.

Vistas do Palácio Real, por último, um leão dourado às margens do Tonlé Sap.

Nota: hoje me confundiram com chinês e coreano, acho que com isso estamos praticamente abrangendo toda Ásia oriental... E sim, tivemos que (mais que 2 vezes!!) apelar para o bordão "Yes, we are Brazilians, you know, football, samba, Ronaldo!!".

E viva 2014!!

Abs a todos!

2 comentários:

  1. Quando vocês retornarem ao Brasil vou querer experimentar o café gelado, hein!!! Fiquei com água na boca!
    Beth, você está me surpreendendo com a comida! Pelo visto você está gostando e muito! Arroz no café da manhã??? Desce mesmo???
    Júnior já teve essa experiência de comer gohan com missoshiro num café da manhã em Manaus; eu não encarei não... rsrs
    Que lindo o lugar, hein!!! E que linda a imagem do Buda!!!
    Beijos!!!

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  2. oi Eiko, td joinha?
    Menina, realmente entramos de cabeça nessa experiência...
    E vc sabe que desce mesmo o Gohan no café da manhã!!! heheheheh Uma delícia!! O bom é que depois vc nem sente muita fome. Só toma, toma, mas toma muita água... Aqui é muito quente igual Manaus (Cfe o Tadao).
    O Júnior é mais japonês do q vc!!!! rsrsrs
    Pode deixar que depois q voltarmos, famos fazer sim esse café.. Uma dilícia!!!

    Super Bjs!!!

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