Halong Bay, ou a Baia de Halong, é composta por mais de 3 mil ilhas no golfo de Tonkin, no mar da China. É
considerado pela UNESCO Patrimônio da Humanidade e foi eleita
recentemente como uma das 7 maravilhas naturais, junto com nossas
Amazônia e Foz do Iguaçú!! Portanto, é um destino muito popular, talvez o principal para grande parte dos turistas que vêm ao Vietnã.
http://www.new7wonders.com/
Segundo
a lenda local, Halong significa "onde o dragão submerge no mar". Quando
a China ia invadir o Vietnã, o Imperador invocou a ajuda dos deuses e
estes enviaram um dragão, que com o movimento de sua cauda fez emergir
os rochedos que formaram uma barreira contra o inimigo. Creio que essa é
uma das versões, pois parece que cada guia faz sua licença
poética...
Saimos cedo de Hanoi após o farto café
do hotel Elizabeth. O minibus nos levaria até a cidade de Halong, onde
nosso barco estaria ancorado. No meio do caminho, uma parada à qual
já nos acostumamos, uma mega-loja de souvenirs, com TODO tipo
imaginável de tranqueiras para os turistas, e claro, com preços
inflacionados.
Halong
City é citado no guia como uma cidade sem nenhum charme, e q serve
apenas de acesso à baia de Halong. Acho q tinham razão nisso, pensamos
logo em Angra dos Reis, que não é nenhum aperitivo à altura da Ilha
Grande...
Primeira decepção, o barco não era novo como
prometido... Mas como estamos vacinados com relação ao assunto
promessas-de-agências, tudo bem. Nossa cabine era OK, limpa, com uma
cama confortável e com banheiro privativo. A Bé já tratou de fotografar cada canto dela!
O barco ja seguia para
o meio da baía, junto com dezenas de outros barcos... O almoço já
começava a ser servido, nada que realmente surpreendeu, ou mereça menção
mais detalhada. Refeição padrão, sem grande destaque, talvez por uns mariscos que estavam bons.
A baía
realmente é espetacular!! Centenas de rochedos emergindo num
mar esverdeado, um verdadeiro labirinto para os navegadores! Uma leve
neblina cobria o horizonte, dando um clima ainda mais misterioso ao
lugar... que seria de fato misterioso se não fossem outros tantos barcos
à nossa volta! O turismo aqui está num limite que preocupa, já que é
muito evidente que não está sendo feito da forma correta - com controle de
acesso, de despejo dos dejetos e do lixo. Vemos muito lixo flutuando
nas águas da baía, o que acaba estragando parte da experiência. Uma pena...
Após
o almoço paramos numa casa flutuante que aluga caiaques. Nosso pacote
garantia 2 passeios de caiaque já inclusos. Nessa saida não tínhamos um
guia acompanhando, e para quem nunca andou de caiaque certamente seria um pouco estressante. A gente pegou o nosso e partimos para uma caverna que vimos
nas redondezas. Não dava para entrar nessa, mas a visão de ilhas-rochedos
altíssimos saido do mar nos faz sentir umas formigas... No entorno
haviam muitos barcos e outros grupos de caiaque, então o passeio
foi mais uma introdução à baía do que um passeio tranquilo e de contemplação.
Depois fomos a uma caverna, a Sung Sot Cave, a "maior e mais bonita da baía". Mais um típico exemplo de overpromise do turismo no Vietnã. A caverna era grande de fato, mas para comportar o turismo de massa, construíram passarelas de concreto e encheram a caverna de iluminação artificial, o que deixou a caverna totalmente descaracterizada... Sem falar das lixeiras em forma de pinguim, totalmente fora do contexto... O dono da idéia deve ter olhado para a própria geladeira e ... Eureka!! A caverna já sofreu ação dos catadores de souvenirs, que já andaram quebrando algumas formações. Mas a vista que tínhamos do alto valeu o passeio!
No barco tínhamos uma turma bem bacana, especialmente 2 moças canadenses, 1 casal de alemães na faixa dos 50 e poucos e 1 jovem casal, ele neozelandês e ela britânica.
Após o jantar a maioria, inclusive a gente, acabou capotada após um dia cheio. O karaokê ficou para o dia seguinte, e a suposta pescaria de lulas, um fracasso total!!

Somos um casal em busca de uma nova guinada em nossas vidas. Nos desligamos de nossos empregos após cerca de 12 anos de dedicação e conquistas profissionais. Agora entramos numa nova fase, dando uma pausa no cotidiano da acelerada vida paulistana. SABÁTICO a2 é a nossa etapa de transição, de absorção de tudo que uma viagem pode proporcionar. Vamos conhecer lugares e pessoas, vivenciar experiências, descobrir o novo e o inesperado, e quem sabe, acumular inspirações para o futuro.
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